quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Personalidades Importantes do Concelho de Armamar

Os textos aqui apresentados foram resumidos do livro "Armamar: Terra e Gente", de J. Gonçalves Monteiro.
Domingos das Neves Pinto

Data de Falecimento: 1/3/1785

Naturalidade: S. Romão

Profissão: Pároco

Observações: Foi pároco de S. Romão. Era um poeta, conhecido por poeta galego por ser do norte. Frequentou a Universidade do Direito em Coimbra. Era distinto, várias vezes fez exames na vez de colegas, quando descoberta tal fraude fugiu para Lisboa, onde foi apreciado pelos seus dotes Poéticos.
Acácio Mergulhão Cabral Macedo e Gama

Data de Nascimento: 1843

Data de Falecimento: 1876

Naturalidade: S. Romão

Filiação: Pai – Dr. João Maria Mergulhão Cabral Macedo e Gama

Profissão: Advogado

Observações: Fez estudo preparatório em Lamego e tal como o pai, tirou o curso do Direito na Universidade de Coimbra com distinção (1871). Inteligência superior manifestada nos estudos, participou em jornais da época e morreu ainda em vida do seu pai.
Frei António da Conceição

Viveu durante o século XVII.
Naturalidade: S. Romão.
Profissão: Missionário.
Observações: Missionário na África portuguesa, pregador de muita fama e de erudição.
Frei António da Conceição é o seu nome religioso.
Manuel Xavier Pinto Homem

Data de Nascimento – 1815

Naturalidade – Santiago

Profissão – padre/professor

Foi professor e director de um colégio durante 4 anos. De tal modo ganhou fama, e sendo o edifício insuficiente para tamanha procura, conseguiu transferência do colégio para as proximidades do jardim botânico, funcionou aí durante mais de 18 anos. Obtendo o bacharelato em teologia, doutorou-se e foi tomar posse das funções de reitor do seminário patriarcal a convite do Cardeal.
José Cardoso de Carvalho e Menezes.

Data em que faleceu – 03 de Setembro de 1852

Naturalidade – Armamar

Profissão – General

Distinguiu-se em diversas e arriscadas missões ao serviço do país, numa altura de grave crise da sua história.
Serviu e comandou as fileiras realistas contra D. Pedro e foi derrotado em 03 de Abril de 1834 no Monte de Nossa Senhora da Vitória quando comandava o seu exército contra tropas fiéis a D. Pedro, comandadas pelo General Torres, num dos mais violentos combates que procederam a queda ou deposição de D. Miguel.
Francisco Gomes Teixeira

Francisco Gomes Teixeira, matemático, nasceu a 28 de Janeiro de 1851 na aldeia de S. Cosmado, freguesia de Armamar, no distrito de Viseu.
Fez os estudos elementares na sua terra natal, e depois foi para o Colégio do Padre Roseira, em Lamego. Matriculou-se na Faculdade de Matemática da Universidade de Coimbra em Outubro de 1869. Ainda durante o curso Gomes Teixeira escreveu o seu primeiro trabalho, que foi publicado na imprensa da Universidade, em 1871. Concluiu o curso em 1874, com a classificação máxima, de Muito Bom por Unanimidade, com 20 valores. Em 1875 fez exame de licenciado com apresentação de dissertação e logo de seguida o doutoramento que obteve também com a classificação máxima.

Em 1876 tornou-se sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa e lente substituto da Faculdade de Matemática. Em 1878 foi nomeado terceiro astrónomo do Observatório Astronómico de Lisboa, mas apenas ocupou esse cargo durante cerca de quatro meses, voltando à Universidade de Coimbra.

Em 1879 foi eleito deputado pelo Partido Regenerador, tendo participado em sessões do Parlamento nesse ano e ainda em 1883 e 1884. Em Novembro de 1879 foi encarregado da cadeira de análise matemática, passando a catedrático em Fevereiro de 1880. Em 1884 Gomes Teixeira pediu transferência para a Academia Politécnica do Porto, onde dirigiu a cadeira de Cálculo diferencial e integral. Veio a ser pouco tempo depois director desta Academia, cargo que desempenhou até 1911, quando foi nomeado reitor da recém formada Universidade de Porto.

Relacionou-se com alguns dos mais destacados matemáticos de renome mundial da sua época, e publicou trabalhos em periódicos científicos de vários países. Deslocou-se várias vezes a outros países onde contactava com outros matemáticos e participava em congressos. Foi membro de várias sociedades científicas e academias de ciências, nacionais e estrangeiras.
Faleceu no Porto a 8 de Fevereiro de 1933
Fausto José dos Santos Júnior

Nascido em Aldeia de Cima, freguesia de Aldeias, Armamar, em 1903 ficou mais conhecido pelo seu nome literário: Fausto José.

Licenciou-se em Direito em Coimbra, foi conservador do registo em PortoSanto (Ilha da Madeira), vereador e Presidente da Câmara Municipal de Armamar entre 1940 e 1951.

Fausto José ficou conhecido e o seu nome correu o país inteiro por força da sua obra literária.

Fausto José deixou uma vasta obra literária, hoje nenhum dos títulos está editado. Há, no entanto, duas excepções: uma antologia poética editada e publicada em 2 volumes e uma outra que assinalou a passagem do centenário do nascimento do escritor em 2003, ambas editadas pela Câmara Municipal de Armamar.

Fausto José era um homem bom, simples e sensível. Confraternizava com os desprotegidos, a quem dedicou o livro dos mendigos, de 1966. «Era modesto, afável, alegre, romântico, desorganizado, bondoso, mulherengo, católico convicto e praticante fervoroso e também caçador de primeira. Gostava de discutir, mas sabia ouvir. Não era dos que procuram impor os seus pontos de vista.»

Da sua bibliografia constam dez títulos de poesia: Fonte branca (1928); Planalto (1930); Remoinho (1933); Síntese (1934); Solstício (1940); Embalo (1942); Dona Donzela Senhorita (1946); É el-rei que vai à caça (1951); Voz nua (1957); e O livro dos mendigos (1966).

Hoje muito difíceis de encontrar, estes dez livros foram reunidos pela Câmara Municipal de Armamar em dois volumes, publicados em 1999, sob o título genérico de Obra do poeta Fausto José, e prefaciados por Agustina Bessa-Luís.

Pesquisa na internet, realizada por:
António e José Luís do 5º A

Notícias do Clube de Património

O 5 de Outubro de 1910

No dia 4 de Outubro a escola EB 2,3 Gomes Teixeira de Armamar festejou 0 5 de Outubro de 1910.
O átrio da escola estava decorado com várias Bandeiras da República e da Monarquia, este elaborado pelos alunos do “Clube de Património” 6ºB e 6ºC.
À tarde por volta das 15h15 a presidente do Concelho Executivo, Cristina Mexia com breves palavras deu inicio ao festejo do 5 de Outubro com o Hino Nacional (A Portuguesa) cantado com as turmas do 6º Ano.


João Encarnação 6ºC



O 25 de Abril



Este ano, tal como em anos anteriores, a nossa Escola festejou o 25 de Abril de 1974.
No átrio de entrada da escola foram revividos os principais acontecimentos desse dia que marcou o início da liberdade no nosso país.
Ao som de músicas como “E depois do adeus” e “Grândola Vila Morena”, os alunos das turmas B e C do 6º ano, pertencentes ao Clube de Património, fizeram uma pequena representação ilustrando todos os acontecimentos desde a hora em que a senha de início da revolução passou aos microfones da rádio até à rendição de Marcelo Caetano.

João Encarnação 6º C





MOSTRA DE ACTIVIDADES ARTESANAIS

No dia 19 de Junho o Clube de Património desenvolveu uma actividade relacionada com a preservação de alguns trabalhos artesanais. Para isso, foram convidados alguns artesãos do concelho para mostrarem aos alunos e restante comunidade educativa, a sua arte. Estiveram presentes: o tanoeiro de Queimadela; o cesteiro de Fontelo; o marceneiro de Fontelo; e o Armador de São Cosmado. Para além destas profissões, foram ainda, representadas pelos alunos do clube algumas actividades também já em desuso. Foram elas, o pedreiro, o telheiro, o carpinteiro, e todo o ciclo que envolvia o trabalho do linho. Neste último agradecemos ao Rancho Folclórico de Lumiares o facto de nos ter cedido gentilmente todo o material de que dispõem representativo desta actividade.

A Mostra foi visitada por todos os alunos, mostrando estes muito interesse e participação.

Prof. Rui Gaspar