segunda-feira, 18 de maio de 2009

Matança dos porcos

O senhor António desde pequeno que gostava de ver matar porcos, mas só começou aos 30 anos nessa profissão.
Matava por ano 50 porcos. O seu trabalho era pago com um prato de carne e ele ficava muito contente, porque era para a sua família.
Aconteciam-lhe muitas coisas engraçadas na matança. Uma vez estava com a faca espetada na barriga do porco e ele fugiu, mas o senhor António conseguiu agarrá-lo pelas patas. Outra história foi a dona dum porco que foi ter com ele e disse que o porco dela não comia, que era melhor matá-lo e depois de morto o senhor António abriu-lhe a barriga e encontrou uma agulha espetada no estômago.
Hoje o senhor António tem 98 anos.

Recolha efectuada pela Mónica Ramos (5ºA)

segunda-feira, 9 de março de 2009

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Personalidades Importantes do Concelho de Armamar

Os textos aqui apresentados foram resumidos do livro "Armamar: Terra e Gente", de J. Gonçalves Monteiro.
Domingos das Neves Pinto

Data de Falecimento: 1/3/1785

Naturalidade: S. Romão

Profissão: Pároco

Observações: Foi pároco de S. Romão. Era um poeta, conhecido por poeta galego por ser do norte. Frequentou a Universidade do Direito em Coimbra. Era distinto, várias vezes fez exames na vez de colegas, quando descoberta tal fraude fugiu para Lisboa, onde foi apreciado pelos seus dotes Poéticos.
Acácio Mergulhão Cabral Macedo e Gama

Data de Nascimento: 1843

Data de Falecimento: 1876

Naturalidade: S. Romão

Filiação: Pai – Dr. João Maria Mergulhão Cabral Macedo e Gama

Profissão: Advogado

Observações: Fez estudo preparatório em Lamego e tal como o pai, tirou o curso do Direito na Universidade de Coimbra com distinção (1871). Inteligência superior manifestada nos estudos, participou em jornais da época e morreu ainda em vida do seu pai.
Frei António da Conceição

Viveu durante o século XVII.
Naturalidade: S. Romão.
Profissão: Missionário.
Observações: Missionário na África portuguesa, pregador de muita fama e de erudição.
Frei António da Conceição é o seu nome religioso.
Manuel Xavier Pinto Homem

Data de Nascimento – 1815

Naturalidade – Santiago

Profissão – padre/professor

Foi professor e director de um colégio durante 4 anos. De tal modo ganhou fama, e sendo o edifício insuficiente para tamanha procura, conseguiu transferência do colégio para as proximidades do jardim botânico, funcionou aí durante mais de 18 anos. Obtendo o bacharelato em teologia, doutorou-se e foi tomar posse das funções de reitor do seminário patriarcal a convite do Cardeal.
José Cardoso de Carvalho e Menezes.

Data em que faleceu – 03 de Setembro de 1852

Naturalidade – Armamar

Profissão – General

Distinguiu-se em diversas e arriscadas missões ao serviço do país, numa altura de grave crise da sua história.
Serviu e comandou as fileiras realistas contra D. Pedro e foi derrotado em 03 de Abril de 1834 no Monte de Nossa Senhora da Vitória quando comandava o seu exército contra tropas fiéis a D. Pedro, comandadas pelo General Torres, num dos mais violentos combates que procederam a queda ou deposição de D. Miguel.
Francisco Gomes Teixeira

Francisco Gomes Teixeira, matemático, nasceu a 28 de Janeiro de 1851 na aldeia de S. Cosmado, freguesia de Armamar, no distrito de Viseu.
Fez os estudos elementares na sua terra natal, e depois foi para o Colégio do Padre Roseira, em Lamego. Matriculou-se na Faculdade de Matemática da Universidade de Coimbra em Outubro de 1869. Ainda durante o curso Gomes Teixeira escreveu o seu primeiro trabalho, que foi publicado na imprensa da Universidade, em 1871. Concluiu o curso em 1874, com a classificação máxima, de Muito Bom por Unanimidade, com 20 valores. Em 1875 fez exame de licenciado com apresentação de dissertação e logo de seguida o doutoramento que obteve também com a classificação máxima.

Em 1876 tornou-se sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa e lente substituto da Faculdade de Matemática. Em 1878 foi nomeado terceiro astrónomo do Observatório Astronómico de Lisboa, mas apenas ocupou esse cargo durante cerca de quatro meses, voltando à Universidade de Coimbra.

Em 1879 foi eleito deputado pelo Partido Regenerador, tendo participado em sessões do Parlamento nesse ano e ainda em 1883 e 1884. Em Novembro de 1879 foi encarregado da cadeira de análise matemática, passando a catedrático em Fevereiro de 1880. Em 1884 Gomes Teixeira pediu transferência para a Academia Politécnica do Porto, onde dirigiu a cadeira de Cálculo diferencial e integral. Veio a ser pouco tempo depois director desta Academia, cargo que desempenhou até 1911, quando foi nomeado reitor da recém formada Universidade de Porto.

Relacionou-se com alguns dos mais destacados matemáticos de renome mundial da sua época, e publicou trabalhos em periódicos científicos de vários países. Deslocou-se várias vezes a outros países onde contactava com outros matemáticos e participava em congressos. Foi membro de várias sociedades científicas e academias de ciências, nacionais e estrangeiras.
Faleceu no Porto a 8 de Fevereiro de 1933
Fausto José dos Santos Júnior

Nascido em Aldeia de Cima, freguesia de Aldeias, Armamar, em 1903 ficou mais conhecido pelo seu nome literário: Fausto José.

Licenciou-se em Direito em Coimbra, foi conservador do registo em PortoSanto (Ilha da Madeira), vereador e Presidente da Câmara Municipal de Armamar entre 1940 e 1951.

Fausto José ficou conhecido e o seu nome correu o país inteiro por força da sua obra literária.

Fausto José deixou uma vasta obra literária, hoje nenhum dos títulos está editado. Há, no entanto, duas excepções: uma antologia poética editada e publicada em 2 volumes e uma outra que assinalou a passagem do centenário do nascimento do escritor em 2003, ambas editadas pela Câmara Municipal de Armamar.

Fausto José era um homem bom, simples e sensível. Confraternizava com os desprotegidos, a quem dedicou o livro dos mendigos, de 1966. «Era modesto, afável, alegre, romântico, desorganizado, bondoso, mulherengo, católico convicto e praticante fervoroso e também caçador de primeira. Gostava de discutir, mas sabia ouvir. Não era dos que procuram impor os seus pontos de vista.»

Da sua bibliografia constam dez títulos de poesia: Fonte branca (1928); Planalto (1930); Remoinho (1933); Síntese (1934); Solstício (1940); Embalo (1942); Dona Donzela Senhorita (1946); É el-rei que vai à caça (1951); Voz nua (1957); e O livro dos mendigos (1966).

Hoje muito difíceis de encontrar, estes dez livros foram reunidos pela Câmara Municipal de Armamar em dois volumes, publicados em 1999, sob o título genérico de Obra do poeta Fausto José, e prefaciados por Agustina Bessa-Luís.

Pesquisa na internet, realizada por:
António e José Luís do 5º A

Notícias do Clube de Património

O 5 de Outubro de 1910

No dia 4 de Outubro a escola EB 2,3 Gomes Teixeira de Armamar festejou 0 5 de Outubro de 1910.
O átrio da escola estava decorado com várias Bandeiras da República e da Monarquia, este elaborado pelos alunos do “Clube de Património” 6ºB e 6ºC.
À tarde por volta das 15h15 a presidente do Concelho Executivo, Cristina Mexia com breves palavras deu inicio ao festejo do 5 de Outubro com o Hino Nacional (A Portuguesa) cantado com as turmas do 6º Ano.


João Encarnação 6ºC



O 25 de Abril



Este ano, tal como em anos anteriores, a nossa Escola festejou o 25 de Abril de 1974.
No átrio de entrada da escola foram revividos os principais acontecimentos desse dia que marcou o início da liberdade no nosso país.
Ao som de músicas como “E depois do adeus” e “Grândola Vila Morena”, os alunos das turmas B e C do 6º ano, pertencentes ao Clube de Património, fizeram uma pequena representação ilustrando todos os acontecimentos desde a hora em que a senha de início da revolução passou aos microfones da rádio até à rendição de Marcelo Caetano.

João Encarnação 6º C





MOSTRA DE ACTIVIDADES ARTESANAIS

No dia 19 de Junho o Clube de Património desenvolveu uma actividade relacionada com a preservação de alguns trabalhos artesanais. Para isso, foram convidados alguns artesãos do concelho para mostrarem aos alunos e restante comunidade educativa, a sua arte. Estiveram presentes: o tanoeiro de Queimadela; o cesteiro de Fontelo; o marceneiro de Fontelo; e o Armador de São Cosmado. Para além destas profissões, foram ainda, representadas pelos alunos do clube algumas actividades também já em desuso. Foram elas, o pedreiro, o telheiro, o carpinteiro, e todo o ciclo que envolvia o trabalho do linho. Neste último agradecemos ao Rancho Folclórico de Lumiares o facto de nos ter cedido gentilmente todo o material de que dispõem representativo desta actividade.

A Mostra foi visitada por todos os alunos, mostrando estes muito interesse e participação.

Prof. Rui Gaspar

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Vila Seca



Concelho - Armamar
Área - 11,49 km²
População - 483 hab. (2001)
Densidade - 42,0 hab./km²
Orago - Espírito Santo
Código postal - 5110

Vacalar


Vacalar é uma freguesia portuguesa do concelho de Armamar, com 6,18 km² de área e 263 habitantes (2001). Densidade: 42,6 hab/km².


Concelho: Armamar
Área: 6,18 Km²
População: 263 Hab. (2001)
Densidade: 42,6 ha./Km²

São Cosmado

São Cosmado é uma freguesia portuguesa do concelho de Armamar, com 13,73 km² de área e 707 habitantes (2001). Densidade: 51,5 hab/km².Foi vila e sede de concelho até meados do século XIX. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 702 habitantes. Após as reformas administrativas do início do liberalismo anexou as freguesias de Goujoim, Santa Cruz de Lumiares, Chãs, Granja do Tedo e Longa. Tinha, em 1849, 3 459 habitantes

Tões




Concelho - Armamar
Área - 1,76 km²
População - 195 hab. (2001)
Densidade - 110,8 hab./km²

Santo Adrião

Quanto ao topónimo de Santo Adrião, Frei Baltasar dos Reis, refere-se a Sanato Ardão e Santardão, no livro da Fundação.
O Cadastro da População do Reino (1527) nomeia Santardão.
Podemos então afirmar que este hagiotopónimo é de facto, muito antigo.
Os vestígios arquelógicos podem confirmar a sua antiguidade (sepulturas, parte romana).
Santo Adrião, possivelmente recebeu carta.

Santiago

A localidade de Santiago é também conhecida por Santiago de Armamar e fica situada a Sul da sede do concelho.
Encontram-se numerosos documentos com referencia a Santiago, assim como a Passos, que integra a freguesia propriamente dita.
A origem do seu hagiotopónimo deve-se à devoção antiga do santo de mesmo nome.
A paróquia de Santiago foi criada no século XVI.
Para além da sede da freguesia compõe-na ainda o lugar de Passos, que parece ser o de maior antiguidade.
A origem do topónimo de Passos alude a mansão senatorial anterior à nacionalidade e a sua grafia mais correcta será Paços com ç e não com dois ss.

Santa Cruz

Santa Cruz conserva a mesma designação desde os princípios do século XIX.
No documento de Tarouca, datado de 1312, aparece com esta designação.
Também as inquirições de 1258 ou de D. Afonso III, se referem a Santa Cruz.
Santa Cruz vem mencionada nos limites do couto Argerig, já 1161 e a sua paróquia e coeva da fundação da nacionalidade. Certamente, “vilha” rústica, era provida de igreja (ou capela) dedicada a Santa Cruz, donde lhe veio o nome.
A freguesia foi ainda canto do conde de Lumiares sujeita ao seu governo e justiça.
Pertenceu também ao concelho de Lumiares dai o nome porque também é conhecida, de Santa Cruz de Lumiares, assim com o lugar que hoje compõe a freguesia de Santa Cruz e que também é conhecida por Vila Nova de Lumiares.
O foral que regia Santa Cruz foi o que D. Manuel deu, em 9 de Março de 1515 a Lumiares.


Capela de S. Gregório

Situa-se entre Santiago e Cimbres, pertence a Santa Cruz de Lumiares.
A capela fica num sitio ermo, no meio de um pinhal.
Ainda se festeja o S. Gregório no dia 12 de Março, ali vende-se de todos os utensílios para a lavadoura, doçaria(falachas)...
As crianças querem que os pais lhes comprem o pião.
A devoção do Santo era cultivada pelos trabalhadores rurais e 12 de Março marcava um ciclo ou datas a partir da qual tinham direito às merendas.
Antigamente dizia-se que S. Gregório preferiu um carvalho à porta do que um mau vizinho.

E é assim a nossa linda capela de S. Gregório.



( J.Gonçalves Monteiro Armamar Terra e Gente)

Trabalho elaborado por:

Beatriz Munhoz nº7 e Catarina Guedes nº8

Fontelo

A história da freguesia de Fontelo está intimamente relacionada com a ermida situada no alto do monte de São Domingos, esta sob a invocação de do dito santo.
Aí no alto do monte, foi existido anteriormente uma ermida pagã, mas foi substituído o seu culto pelo cristão.
“ Na segunda metade do século XII, Fontelo estava dividido em três honras : a de Egas Moniz ...a de Pero Viegas ... e ainda uma ponte da coroa...(1)
Fontelo tornou-se Comenda da Ordem do Hospital, devido à doação que Dona Veraca Sanches, filha de D. Sancho I, efectuou aquela Ordem.
A acção que estes fidalgos tiveram foi de muita importância para repovoamento de Fontelo.
Entre os donatários que seguiram é de destacar a família nobre dos Coutinhos , “ alcaides de Lamego e Trancoso, donde derivam os condes de Marialva (2)
O foral novo da vila Reguenga de Fontelo foi concedido por D. Manuel I em 17 de Maio de 1514.
Além da Ordem do Hospital, foi também Comenda da Ordem da Malta. Teve também bispo residente, na ca







Há muitos milhares de anos, ainda no tempo dos Mouros, dizia-se que no monte de S. Domingos, em Fontelo, onde se situa hoje a capela, existia lá um castelo que pertencia a uns reis Mouros, assim como as terras e os vales que o envolviam e iam até Lamego, onde viviam.
Esses reis Mouros passavam grandes temporadas nesse castelo. Faziam caçadas, festas e passeadas. A princesa, filha desses reis, gostava muito de estar no castelo devido a paisagem deslumbrante que daí se via e ficava encantada, e nunca se cansava de apreciar aquelas paisagens do Douro.
D. Afonso Henrique andava nessa altura em luta com os mouros para conquistar o território português. Na altura de expulsar os mouros desta zona, a princesa encontrava-se no Monte de S. Domingos e seus pais estavam em Lamego. Ela soube através de um feiticeiro que os mouros estavam em batalha e iam perder o Monte de S. Domingos. Vendo a tristeza da princesa o feiticeiro falou-lhe dum pó magico que fazia com que ela ficasse transparente e só era vista porque quem ela quisesse que a visse e assim poderia lá ficar para sempre. Ela não aceitou e foi-se esconder num túnel debaixo do castelo, túnel esse que dizem que ainda existe, a espera que o seu pai a viesse salvar.
Dizem que ela ainda continua lá a espera do seu pai e há muita gente que diz que já a viram de noite a espalhar ouro em volta da capela, por isso a chamam a Moura encantada.sa hoje conhecida pela Casa dos Santos.
“ Fontelo foi vigararia da apresentação do bispo de Lamego, tendo passado a reitoria (3)
A freguesia de Fontelo foi integrada no concelho de Armamar depois de ter sido extinto o concelho de Fontelo, em 1834.
Podemos ainda dizer acerca da história desta freguesia que Fontelo teve pelourinho e cadeia, o primeiro desapareceu e a segunda é casa de habitação.



(1) Monteiro, J. Gonçalves, Subsídios para a Monografia do Concelho de Armamar, Viseu, 1984, s/e, p.244.
(2) Id. Ibid; p. 245.
(3) Id. Ibid; p. 244.
Fontelo é uma freguesia portuguesa do concelho de Armamar, com 7,68 km² de área e 816 habitantes (2001). Densidade: 106,3 hab/km².
Foi sede de concelho entre 1514 e 1835. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 555 habitantes.

Concelho: Armamar
Área: 7,68 km²
População: 816 hab. (2001)
Densidade: 106,3 hab./km²
A Lenda da Moura Encantada
Há muitos milhares de anos, ainda no tempo dos Mouros, dizia-se que no monte de S. Domingos, em Fontelo, onde se situa hoje a capela, existia lá um castelo que pertencia a uns reis Mouros, assim como as terras e os vales que o envolviam e iam até Lamego, onde viviam.
Esses reis Mouros passavam grandes temporadas nesse castelo. Faziam caçadas, festas e passeadas. A princesa, filha desses reis, gostava muito de estar no castelo devido a paisagem deslumbrante que daí se via e ficava encantada, e nunca se cansava de apreciar aquelas paisagens do Douro.
D. Afonso Henrique andava nessa altura em luta com os mouros para conquistar o território português. Na altura de expulsar os mouros desta zona, a princesa encontrava-se no Monte de S. Domingos e seus pais estavam em Lamego. Ela soube através de um feiticeiro que os mouros estavam em batalha e iam perder o Monte de S. Domingos. Vendo a tristeza da princesa o feiticeiro falou-lhe dum pó magico que fazia com que ela ficasse transparente e só era vista porque quem ela quisesse que a visse e assim poderia lá ficar para sempre. Ela não aceitou e foi-se esconder num túnel debaixo do castelo, túnel esse que dizem que ainda existe, a espera que o seu pai a viesse salvar.
Dizem que ela ainda continua lá a espera do seu pai e há muita gente que diz que já a viram de
noite a espalhar ouro em volta da capela, por isso a chamam a Moura encantada.
Ermida de S. Domingos
Padroeiro da paróquia de fontelo, S. Domingos de Gusmão nasceu em 1170 e morreu em 1221.
Veste o hábito preto e branco da ordem e usa os simbolos iconográfico tais como uma estrela vermelha sobre a fronte o cão preto e branco de tocha na boca , ou então um livro e uma flor de Lis... A referencia mais mais antiga que se conhece de S. Domingos é de 1163.
D.Afonso V tera visitado o local com a sua esposa D.Isabel que queriam ter filhos e não conseguiam. Dormiram ao ralento sobre a pedra propiciatória { fraga da fertilidade} e tiveram um filho a quem poseram o nome de João. Mais tarde D.João casou-se com D.Leonor e tambem não conseguiam ter filhos, e D.Afonso V falou da fraga a seu filho e este e a sua esposa vieram ao monte e dormiram ao relento e tiveram um filho.
E diz-se que D.João mandou restaurar a capela de S.Domingos e pôs o seu escudo em cima da porta principal da capela.
(Gonçalves Monteiro - Armamar, terra e gente)
Trabalho realizado por: Joana , João e Mónica

Queimadela


Assim como Queimadela, Queimadela foi povoada logo a seguir à Reconquista do século XI.
Durante a Idade Média as villas de Queimadela e Figueira, seguido as Inquisições de 1290 formaram uma única freguesia e julgado. Este julgado foi instinto por D. Fernando, que o uniu ao de Lamego.
Queimadela desmembra-se Figueira, já no século XVI.
As inquirições de D. Dinis dizem-nos que queimadela foi honra de Egas Moniz.
“As três honras de Queimada, Queimadela e Figueira transitaram de Egas Moniz para seu filho D. Moço; deste para seu filho D. Pero Afonso pai de D. Abril Peres “senhores” de couto de Lumiares, onde tiveram residência.” (1)
Estas honras foram da jurisdição de Lumiares, no século XIII.
Os mosteiros de Salzedas e de Cárquere formam contemplados com dações das filhas de Egas Moniz e D. Teresa (1195). Assim os mosteiros foram os herdeiros das honras.
A criação da paróquia de Queimadela é tardia, século XVIII, e até essa data meu seques era capelania da abadia de Figueira.

(1) Mosteiro, J. Gonçalves, Subsídios para a Monografia do Concelho de Armamar, Viseu, 1984, s/e, p.261

Queimada

Goujoim

Goujoim é uma freguesia portuguesa do concelho de Armamar, com 6,51 km² de área e 102 habitantes (2001). Densidade: 15,7 hab/km².
Foi vila e sede de concelho, constituído apenas pela freguesia sede, até ao início do século XIX. Aquando da extinção foi anexado ao concelho de São Cosmado.

Cimbres


Cimbres “ é uma das mais antigas povoações de concelho e da região”.(1)
Os romanos ocupavam a região, que era atravessada pela via militar de Lamego a Travanca e que passava por Cimbres.
Quanto ao seu topónimo o Abade de Miragaia diz tratar-se de um nome étnico, povo antigo, do Norte da Europa. Almeida Fernandes pelo contrário diz tratar-se de um nome pessoal.
A freguesia não foi sempre pertença do concelho de Armamar, mas até 1896 pertenceu ao extinto concelho de Mondim da Beira.
Foi ainda Reitoria da apresentação de Salzedas e pagavam, os moradores, um dia de trabalho, anualmente.

(1)-Monteiro, J. Gonçalves, subsídios para a Monografia de concelho de Armamar, Viseu, 1984, s/e, p.230.




Cimbres é uma freguesia portuguesa do concelho de Armamar, com 5,87 km² de área e 374 habitantes (2001). Densidade: 63,7 hab/km².Nesta freguesia de Armamar nasceu o fadista Manuel Monteiro que cedo emigrou para o Brasil onde viria a falecer. Deixou uma vasta obra de fado gravada em disco, de entre eles: Rosas de Portugal, Lencinho de lágrimas, Deus, Meu barquinho, Prémio da vitória, Marinheiro, Santa cruz, Minha mãezinha, Duas pátrias, Uma porta – uma janela, …


Concelho: Armamar

Área: 5,87 Km²

População: 374 Hab. (2001)

Densidade: 63,7 Hab. /Km²

Folgosa

A freguesia da Folgosa está situada no extremo norte do concelho e é marginal ao rio Douro.
Antes de ser pertença do concelho de Armamar, Folgosa estava integrada no extinto concelho de Barcos (10-10-1844 e 20-10-1855).
A povoação da Folgosa recebeu foral em 1188, por D. Sancho I. No mesmo ano foi repartida em 10 courelas ou casais.
Destaca-se deste foral, o privilégio de os moradores ficarem isentos de prestar serviço ao senhor donatário.
“Folgosa foi curato anual da apresentação do reitor da igreja de S.Miguel de Armamar, passando mais tarde a reitoria.” (1)
A Quinta dos Frades, nome porque ficou conhecida a Quita da Folgosa, por ter sido doada ao mosteiro de Salzedas em 1256. Representou ao longo dos anos um papel de suprema importância na economia vinícola da região.
O primeiro barão da Folgosa (1843) foi Jerónimo de Almeida Brandão (N: 30-11-1801; F: 10-7-1848), filho de Francisco de Almeida e Sousa (F: 1831) e casado com Maria Joaquina da Rocha Castro.

(1) Monteiro, J. Gonçalves, Subsidio para a Monografia do Concelho de Armamar, Viseu, 1984, s/e, p. 240-241.





Folgosa é uma freguesia portuguesa do concelho de Armamar, com 4,77 km² de área e 503 habitantes (2001). Densidade: 105,5 hab/km².

Coura

Coura é uma freguesia portuguesa do concelho de Armamar, com 5,17 km² de área e 65 habitantes (2001). Densidade: 12,6 hab/km².

Concelho: Armamar
Área: 5,17 Km²
População: 65 hab. (2001)
Densidade: 12,6 hab./Km²

Arícera

A povoação e paróquia de Aricera é de fundação antiga.«Há vestígios de um castro no campo Cabral. O Topónimo vilar de Arcas fala-nos pois civilização dolménica» (1)
O orago da paróquia é S.Cristovão e foi, a sua igreja, filial da de São Miguel de Armamar.

(1) Monteiro, J. Gonçalves, Subsídios para a Monografia do Concelho de Armamar, Viseu, 1984, s/e, p.218.


Aricera é uma freguesia portuguesa do concelho de Armamar, com 5,11 km² de área e 236 habitantes (2001). Densidade: 46,2 hab/km².

Concelho: Armamar
Área: 5,11 km²
População: 236 hab. (2001)
Densidade: 46,2 hab./km²