segunda-feira, 21 de maio de 2007

Fontelo

A história da freguesia de Fontelo está intimamente relacionada com a ermida situada no alto do monte de São Domingos, esta sob a invocação de do dito santo.
Aí no alto do monte, foi existido anteriormente uma ermida pagã, mas foi substituído o seu culto pelo cristão.
“ Na segunda metade do século XII, Fontelo estava dividido em três honras : a de Egas Moniz ...a de Pero Viegas ... e ainda uma ponte da coroa...(1)
Fontelo tornou-se Comenda da Ordem do Hospital, devido à doação que Dona Veraca Sanches, filha de D. Sancho I, efectuou aquela Ordem.
A acção que estes fidalgos tiveram foi de muita importância para repovoamento de Fontelo.
Entre os donatários que seguiram é de destacar a família nobre dos Coutinhos , “ alcaides de Lamego e Trancoso, donde derivam os condes de Marialva (2)
O foral novo da vila Reguenga de Fontelo foi concedido por D. Manuel I em 17 de Maio de 1514.
Além da Ordem do Hospital, foi também Comenda da Ordem da Malta. Teve também bispo residente, na ca







Há muitos milhares de anos, ainda no tempo dos Mouros, dizia-se que no monte de S. Domingos, em Fontelo, onde se situa hoje a capela, existia lá um castelo que pertencia a uns reis Mouros, assim como as terras e os vales que o envolviam e iam até Lamego, onde viviam.
Esses reis Mouros passavam grandes temporadas nesse castelo. Faziam caçadas, festas e passeadas. A princesa, filha desses reis, gostava muito de estar no castelo devido a paisagem deslumbrante que daí se via e ficava encantada, e nunca se cansava de apreciar aquelas paisagens do Douro.
D. Afonso Henrique andava nessa altura em luta com os mouros para conquistar o território português. Na altura de expulsar os mouros desta zona, a princesa encontrava-se no Monte de S. Domingos e seus pais estavam em Lamego. Ela soube através de um feiticeiro que os mouros estavam em batalha e iam perder o Monte de S. Domingos. Vendo a tristeza da princesa o feiticeiro falou-lhe dum pó magico que fazia com que ela ficasse transparente e só era vista porque quem ela quisesse que a visse e assim poderia lá ficar para sempre. Ela não aceitou e foi-se esconder num túnel debaixo do castelo, túnel esse que dizem que ainda existe, a espera que o seu pai a viesse salvar.
Dizem que ela ainda continua lá a espera do seu pai e há muita gente que diz que já a viram de noite a espalhar ouro em volta da capela, por isso a chamam a Moura encantada.sa hoje conhecida pela Casa dos Santos.
“ Fontelo foi vigararia da apresentação do bispo de Lamego, tendo passado a reitoria (3)
A freguesia de Fontelo foi integrada no concelho de Armamar depois de ter sido extinto o concelho de Fontelo, em 1834.
Podemos ainda dizer acerca da história desta freguesia que Fontelo teve pelourinho e cadeia, o primeiro desapareceu e a segunda é casa de habitação.



(1) Monteiro, J. Gonçalves, Subsídios para a Monografia do Concelho de Armamar, Viseu, 1984, s/e, p.244.
(2) Id. Ibid; p. 245.
(3) Id. Ibid; p. 244.
Fontelo é uma freguesia portuguesa do concelho de Armamar, com 7,68 km² de área e 816 habitantes (2001). Densidade: 106,3 hab/km².
Foi sede de concelho entre 1514 e 1835. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 555 habitantes.

Concelho: Armamar
Área: 7,68 km²
População: 816 hab. (2001)
Densidade: 106,3 hab./km²
A Lenda da Moura Encantada
Há muitos milhares de anos, ainda no tempo dos Mouros, dizia-se que no monte de S. Domingos, em Fontelo, onde se situa hoje a capela, existia lá um castelo que pertencia a uns reis Mouros, assim como as terras e os vales que o envolviam e iam até Lamego, onde viviam.
Esses reis Mouros passavam grandes temporadas nesse castelo. Faziam caçadas, festas e passeadas. A princesa, filha desses reis, gostava muito de estar no castelo devido a paisagem deslumbrante que daí se via e ficava encantada, e nunca se cansava de apreciar aquelas paisagens do Douro.
D. Afonso Henrique andava nessa altura em luta com os mouros para conquistar o território português. Na altura de expulsar os mouros desta zona, a princesa encontrava-se no Monte de S. Domingos e seus pais estavam em Lamego. Ela soube através de um feiticeiro que os mouros estavam em batalha e iam perder o Monte de S. Domingos. Vendo a tristeza da princesa o feiticeiro falou-lhe dum pó magico que fazia com que ela ficasse transparente e só era vista porque quem ela quisesse que a visse e assim poderia lá ficar para sempre. Ela não aceitou e foi-se esconder num túnel debaixo do castelo, túnel esse que dizem que ainda existe, a espera que o seu pai a viesse salvar.
Dizem que ela ainda continua lá a espera do seu pai e há muita gente que diz que já a viram de
noite a espalhar ouro em volta da capela, por isso a chamam a Moura encantada.
Ermida de S. Domingos
Padroeiro da paróquia de fontelo, S. Domingos de Gusmão nasceu em 1170 e morreu em 1221.
Veste o hábito preto e branco da ordem e usa os simbolos iconográfico tais como uma estrela vermelha sobre a fronte o cão preto e branco de tocha na boca , ou então um livro e uma flor de Lis... A referencia mais mais antiga que se conhece de S. Domingos é de 1163.
D.Afonso V tera visitado o local com a sua esposa D.Isabel que queriam ter filhos e não conseguiam. Dormiram ao ralento sobre a pedra propiciatória { fraga da fertilidade} e tiveram um filho a quem poseram o nome de João. Mais tarde D.João casou-se com D.Leonor e tambem não conseguiam ter filhos, e D.Afonso V falou da fraga a seu filho e este e a sua esposa vieram ao monte e dormiram ao relento e tiveram um filho.
E diz-se que D.João mandou restaurar a capela de S.Domingos e pôs o seu escudo em cima da porta principal da capela.
(Gonçalves Monteiro - Armamar, terra e gente)
Trabalho realizado por: Joana , João e Mónica

10 comentários:

Unknown disse...

Fontelo é uma terra muito especial para mim! Toda a minha família é de lá e eu apesar de ter nascido e viver em Lisboa, amo essa terra com uma paixão que vem do coração!

Unknown disse...

Alan Franci é meu nome, moro em Itapetininga, Estado de São Paulo, Brasil.
Minha avó, Palmira Marques Brito, nasceu em 1905 na Freguesia de Fontelo, em Armamar. Veio com uns 4 anos de idade para cá e seu irmão, ou irmãos, ficou aí em Armamar. Não sei o nome dele, sei que ele é filho de António de Brito e de Maria dos Remédios Marques (meus bisavós). Será que alguém conhece estes nomes? Será que alguém conhece algum descendente de António de Brito e de Maria dos Remédios Marques?
Obrigado!

Unknown disse...

eu tive uma bisavo que se chamava Maria Remedios Marques. A minha mãe veio com uns 25 anos pra cá ou melhot mandaram ela. Ela perdeu contato com a sua familia. Queria saber se tem alguém da familia dela em armamar.

Alan disse...

Dina Coelho,

minha bisavó era Maria dos Remedios Marques, casada com Antonio Brito. Ela deve ter falecido por volta de 1909.

Creio que seja esta data, porque dizem que mandaram minha avó com 4 anos de idade para Itapetininga-SP-Brasil, depois que ela ficou órfã de mãe.

Minha avó foi criada por uma tia, tio, primos e primas, que por aqui já moravam havia algum tempo.

Unknown disse...

Oi tudo bem?
Eu não sei direito da minha bisavo. Na certidão da minha mãe só tem o nome dela e da minha avó Rosinda Marques. Tentei um contato com o blog de Ivo Freitas, mas ele disse que a pessoa que encontrou não quer falar. Fiquei triste pela minha mãe pois ela ficaria feliz. Poderia ser por fotos qualquer coisa.Mas se a pessoa não quer temos que aceitar.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alan disse...

Tudo bom e você?

Dina, quando nasceu, mais ou menos, sua avó Rosinda Marques?

Minha avó, Palmira Marques Brito, nasceu em 1905 em Fontelo, Armamar.

Talvez a Rosinda e minha avó sejam irmãs.

Alan disse...

Outra informação: alguém da família praticava uma luta, parece que era boxe.

Unknown disse...

Vou tentar falar com minha mãe, qualquer novidade enviarei uma mensagem.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.